quarta-feira, 1 de abril de 2009

Aqui vai mais um poema

Tudo o que te quero dar para ti é nada
O quase nada que me dás para mim é quase tudo

O olhares para mim
As dúvidas que me criou

O teu hálito, o cheiro do teu corpo
São perfume enebriante

O toque do cumprimento
O tremor que me deixou

As palavras das perguntas
Os nãos das respostas
O nunca sim aos convites
São dialógos porque sim

Mas acredita que a maior dádiva que recebi na vida
Foi a certeza da tua existência

Que a verdade que procuro é a da tua cedência
Ao meu desejo, à minha vontade

Saber-te foi transformar um sonho na ambição

Por ti luto
Por ti vivo
Tudo faço para tocar na tua mão

Por ti serei capaz de quase tudo
Apenas não aceito o teu permanente não

Braga 30 de Março de 2009

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